Sim, você leu direito: chocolate. Esse alimento que inicialmente foi uma bebida amarga dos indígenas, atravessou o oceano Atlântico até a Europa, ganhou açúcar, baunilha, especiarias e leite, correu o mundo, transformou-se em barras e é hoje um dos alimentos mais apreciados no planeta (há rumores de que está se esgotando - tomara que não!).
Infelizmente, como quase tudo na indústria alimentícia, sofre hoje nas garras do lucro desenfreado e na fraca legislação do nosso país, sendo tão misturado a saborizantes artificiais, estabilizantes, quantidades absurdas de açúcar e gordura vegetal hidrogenada que fica difícil encontrar uma barra em um supermercado que faça valer o nome chocolate. Com preço baixo (já que se tem ingredientes baratos e quase nada de cacau de verdade), lesam consumidores, que acabam enganados por mudanças tênues ao longo do tempo, que "acostumam o paladar" aos poucos. Já se perguntou porque aquele bombom da infância já não corresponde às lembranças doces dos dias passados?
Felizmente existem pessoas que se esforçam em preservar a integralidade do cacau e seus derivados, ainda que em produções de pequena escala (mas que abre possibilidade à um produto com atenção aos detalhes e permite que várias pessoas possam se interessar pelo processo, estimulando novos empreendimentos e diversidade de oferta).
Grata surpresa desse ramo artesanal foi a Raros Fazedores de Chocolate.
Eles participaram da segunda edição da Feira de Agroecologia e do Consumo Responsável do SESC de Piracicaba, que "promove a agroecologia e a economia solidária e mostra ao público seu trabalho realizado com foco na convivência sustentável entre seres humanos e meio ambiente, para contribuir com a promoção do consumo responsável".
Eles participaram da segunda edição da Feira de Agroecologia e do Consumo Responsável do SESC de Piracicaba, que "promove a agroecologia e a economia solidária e mostra ao público seu trabalho realizado com foco na convivência sustentável entre seres humanos e meio ambiente, para contribuir com a promoção do consumo responsável".
Quem faz? Dois agrônomos, o Cesar e a Vanessa (moça simpática que nos explicou um pouco da história da marca) que decidiram produzir o próprio chocolate segundo o sistema From Bean To Bar (do grão à barra) e ainda sonham em ter a própria plantação de cacau.
Por hora, usam os frutos provenientes de plantações do sul da Bahia e Linhares, no ES, classificados entre os 50 melhores cacaus do mundo (uia!). Aqui é tudo feito por brasileiros, com matéria prima brasileira, para brasileiros (mas os gringo pira! Vimos uns alemães levarem tabletes e tabletes... rs)
Mas aí que não temos como "jogar" umas provinhas através da tela, né? Então ficam as fotos:
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Nesse caixotinho em madeira, um exemplar de cada barra. Ótimo presente para apreciadores... |
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Com nibs de cacau, grãos moídos de café e com castanha do Pará |
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Com Puxuri (sementes de uma árvore nativa da Amazônia), puro com 66% de cacau ou com Embiriba (sementes de árvore nativa do Cerrado) |
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Muito capricho nessas embalagens, uma mais bonita que a outra |
Recomendamos a leitura dessa matéria do caderno Paladar, do Estadão, para conhecer um pouco mais sobre o trabalho da Raros.
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PS: Todas as fotos deste post são de propriedade das ScolAstika'S.
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